segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

JEMG - Jogos Escolares de Minas Gerais



Atenção! 

Inscrições de municípios iniciam no

 dia 03/02/14

Os municípios já podem se inscrever no Programa Minas Olímpica/Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG/2014 a partir do dia 03/02/2014 para garantir sua participação na competição.

O Minas Olímpica/JEMG é um Programa do Governo de Minas, por intermédio da Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude e da Secretaria de Estado de Educação. A execução é de responsabilidade da Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais – FEEMG.  O convênio visa o aperfeiçoamento da gestão dos Jogos e a melhoria do nível técnico dos participantes.

Faça sua inscrição no site http://jogosescolares.esportes.mg.gov.br/

Etapas do JEMG/2014:

Microrregional: 07 a 12 de abril

Regional: 07 a 12 de junho

Estadual: 04 a 09 de agosto


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

IV SIMPÓSIO DE ESPORTE NA ESCOLA:

 O ENSINO DE   FUTEBOL NA ESCOLA



A Secretaria de Estado de Educação - SEE, em parceria com o Conselho Regional de Educação Física - CREF, e por meio da Diretoria Educacional desta Superintendência, convida os professores de Educação Física desse estabelecimento de ensino a participarem do IV Simpósio de Esporte na Escola: “O Ensino de Futebol na Escola”, que está previsto para primeira quinzena de agosto de 2014 em Belo Horizonte.

Para participação no referido evento serão selecionados 10 projetos de escolas públicas ou particulares desta jurisdição, que serão apresentados em forma de pôsteres, conforme as categorias abaixo:


  • 03 dos Anos Finais do Ensino Fundamental
  • 03 do Ensino Médio,
  • 03 do PROETI
  • 01 de qualquer nível de ensino para apresentação oral.

   Qualquer dúvida entrar em contato com a Analista Educacional, Daniela Tavares, pelo e-mail:

                    sre.clafaiete.dire@educacao.mg.gov.br













quinta-feira, 25 de julho de 2013

BOCHA ADAPTADA

O jogo de bocha é um jogo competitivo que pode ser praticado individualmente, em duplas ou em equipes. A partida é realizada com um conjunto de bolas de bocha que consiste em seis bolas azuis, seis bolas vermelhas e uma bola branca, em uma quadra especialmente marcada de superfície plana e lisa. A sua finalidade principal é a mesma do bocha convencional, ou seja, encostar o maior número de bolas na bola-alvo.

O jogo de bocha é uma modalide que pode ser praticada por pessoas de todas as idades e de diferentes tipos de deficiência. Pode ser jogado de forma recreativa, como esporte competitivo, ou como atividade de educação física nos programas escolares.

O jogo requer planejamento, estratégia na tentativa de colocar o maior número de bolas próximas da bola-alvo, desenvolvendo e aumentando, entre outras funções, a capacidade viso-motora. Finalmente, a bocha é uma atividade na qual, indivíduos com grau de deficiência motora grave podem participar e desenvolver um elevado nível de habilidade. O jogo pode ser facilmente adaptado para permitir que jogadores com limitação funcional usem dispositivos auxiliares, tais como rampas ou calhas e capacetes com ponteira.

A categoria BC1 é composta por pessoas com tetraplegia espástica severa com ou sem atetose, na qual há pouca amplitude de movimentos ou força funcional em todos os movimentos nas extremidades e no tronco. São atletas que dependem da cadeira de rodas e precisam de um ajudante durante o jogo, assim como de assistência tanto para a remoção da cadeira de rodas quanto para pegar a bola.

Na classe BC2 jogam pessoas com tetraplegia espástica de severa à moderada, com os mesmos itens relacionados na classe BC1. A única diferença é que não precisam de ajuda de terceiros.

Os atletas da BC3 têm maiores comprometimento motor e utilizam calha e um calheiro para realizar o jogo como suporte para remessar a bola.

Na BC4 aos jogadores possuem diplegia de moderada à severa com controle mínimo nas extremidades das mãos, e ainda, com limitações de tronco e pouca força funcional nos quatro membros. Eles não recebem ajuda.


Dispositivo de medida: material para medição da distância entre as bolas.
Equipamento de medição de tempo: material usado para medir o tempo que o jogo de bolas devem ser jogadas, dentro de uma parcial.
Parcial ou Set: quando os jogadores terminam de lançar todas as bolas vermelhas e azuis.
Partida: soma de quatro parciais ou sets, desde que não haja tiebreak.
Bola morta: bola arremessada para fora das linhas do campo ou que tenha sido retirada pelo árbitro no seguimento de uma violação.

A quadra






Para atletas que não conseguem dar à bola uma boa propulsão, pode ser utilizada uma calha, rampa ou canaleta, sem freio ou qualquer outro dispositivo mecânico. O jogador deve ter um contato físico direto com a bola imediatamente antes de fazer um lançamento. O contato físico inclui também o ponteiro ou agulha fixada na cabeça por uma faixa ou capacete



Em jogo individual e de pares, cada partida será composta por quatro parciais. Quando houver empate de pontos, será disputada uma quinta parcial chamada de tiebreak.



Em jogo de equipe, cada partida será composta de seis parciais, caso não seja necessário à disputa detiebreak.

No jogo individual, cada jogador estará de posse de seis bolas azuis ou seis vermelhas, conforme sorteio.

No jogo de duplas, cada jogador estará de posse de três bolas azuis ou três bolas vermelhas, conforme sorteio.

No jogo de equipe, cada jogador estará de posse de duas bolas azuis ou duas bolas vermelhas, conforme sorteio.

O árbitro fará um sorteio inicial: o vencedor escolherá a cor da bola. Caso escolha a vermelha, sairá jogando com a branca.

Caso a partida termine empatada e seja necessária a disputa do tiebreak, a bola branca será colocada na marcação central X.

Uma parcial somente termina quando os jogadores lançam todas as bolas ou quando esgota-se o tempo.

Os boxes 1, 3 e 5 serão ocupados pelos jogadores locais (quem está de posse da bola vermelha) e os boxes 2, 4 e 6 serão ocupados pelos jogadores visitantes (quem está de posse da bola azul), no caso do jogo de equipes.

Em jogos de pares, os jogadores locais ocuparão os boxes 2 e 4 e os jogadores visitantes ocuparão os boxes 3 e 5.

Em jogos individuais, o jogador local ocupará o box 4 e o jogador visitante ocupará o box 3.



A bola é considerada fora quando ultrapassa as linhas laterais ou de fundo, não sendo considerada para pontuação.
Caso a bola arremessada para fora seja a bola branca, será lançada novamente pelo jogador adversário, além da sua vez de direito, até que a bola mestra seja colocada no campo permitido para jogo.

Se a bola branca for empurrada para fora, será colocada na marcação do X central.

Quando a bola branca é colocada no X central, jogará quem estiver mais longe dela.



TEMPO

Cada parcial terá um tempo limite para serem lançadas as bolas ao campo de jogo.
• Esse tempo começa a contar no momento em que o árbitro indica qual a cor que inicia a jogada que se conclui no momento em que a bola termina seu trajeto.
• O tempo é descrito de forma decrescente.
• Caso se esgote o tempo e o jogador ainda não tenha lançado alguma bola, não será permitido novo lançamento.
Os limites de tempo são assim descriminados:
• Individual (Classes BC1, BC2 e BC4) - 5 minutos por jogador.
• Individual BC3 - 6 minutos por jogador.
• Pares BC3 - 8 minutos por dupla.
• Pares BC4 - 6 minutos por dupla.
• Equipes (BC1 e BC2) - 6 minutos por equipe.


Pontuação

Todas as bolas mais próximas da bola branca, comparadas as do jogador adversário, serão consideradas ponto.

Caso uma bola vermelha e uma bola azul estejam na mesma distância da bola branca, ao final da parcial, será creditado um ponto para cada jogador.

Caso duas bolas azuis e uma vermelha estejam na mesma distância da bola branca, serão creditados dois pontos para a azul e um ponto para a vermelha.

Em caso de dúvida na medição de distância da bola, o árbitro poderá autorizar o jogador (individual) e capitão (pares e equipes) a entrar no local da jogada para acompanhar a medição.

Caso haja empate em número de pontos ao final das parciais, será jogada uma parcial de desempate, chamada de tiebreak.

Será declarado vencedor o lado que tenha o maior número de pontos em sua somatória ao final de todas as parciais, incluindo tiebreak, caso necessário.



Materiais adaptados




sexta-feira, 12 de julho de 2013

JEMG - Etapa Estadual




É a etapa final do Minas Olímpica/Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG/2013.
Será realizada pela Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude e pela Secretaria de Estado de Educação, por meio das Superintendências Regionais de Ensino e executada pela Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais – FEEMG e é considerada seletiva estadual, indicando suas equipes e alunos-atletas representantes para as etapas nacionais.
Nesta etapa, acontecerão as finais dos esportes coletivos, com a participação das escolas campeãs nas 6 regionais e os 4 primeiros do xadrez, em cada módulo e naipe. Acontecem também as competições das modalidades individuais e paralímpicas. É na etapa estadual que as escolas de Belo Horizonte participam da competição com os campeões das modalidades coletivas, os três primeiros lugares nas categorias individuais e os 4 primeiros lugares do xadrez, previamente selecionados nos Jogos Escolares de Belo Horizonte − JEBH/2013.

Modalidades individuais: ginástica artística, ginástica rítmica, ginástica de trampolim,  judô, natação, peteca, taekwondo, tênis de mesa e xadrez.

Modalidades paralímpicas: bocha, futebol de 5, futebol de 7, goaball, judô PCD, natação PCD, tênis de mesa PCD, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
Por sediar os jogos, o município sede ganha o direito de inclusão das escolas inscritas na competição.

 http://jogosescolares.esportes.mg.gov.br/

Período de realização: 28 de julho a 3 de agosto de 2013.

quarta-feira, 12 de junho de 2013


DESTAQUES DO ESPORTE NOS JOGOS

ESCOLARES E JOGOS DE MINAS 2013


No dia 29 de maio, em Cristiano Otoni, foram premiados os atletas destaques nas competições estaduais, Jogos de Minas e Jogos Escolares 2013. Foi um evento muito agradável e que contou com a presença de todos os atletas que participaram das competições citadas e várias autoridades municipais e regionais.

O grande objetivo do evento foi incentivar ainda mais os atletas e professores, mostrando para a comunidade a importância de investir e dar oportunidades para esses jovens que em 2013 já vem fazendo um belíssimo trabalho em nossa cidade e região, conquistando o 4º Lugar na regional dos Jogos de Minas; 1º lugar no Voleibol Feminino I e II na Microrregional dos jogos escolares, seguido pelo 2º Lugar no Handebol I Feminino, 3º Lugar no Handebol e Voleibol I Masculino e 4º Lugar nos Voleibol e no Futsal II Masculino.

Nessa grande noite foi premiada a equipe mais disciplinada, a equipe nota 10, selecionada pela garra e união apresentadas na competição, os melhores jogadores, as revelações em cada modalidade e por fim os atletas selecionados como destaques entregaram premiações para aqueles que fizeram parte de suas equipes e foram responsáveis diretos em seus destaques.

O evento que durou mais de 4 horas teve como tema o seguinte dizer: “no esporte, existem campeões e existem heróis. Campeões vencem porque são bons no que fazem e tiram proveito particular de suas vitórias. Heróis vencem quando menos se espera, superam seus próprios limites e se orgulham de cada resultado alcançado”.

Para os próximos anos o evento terá continuidade, porém passará a ser intitulado como “Melhores do Ano” e terá uma parceria entre o Departamento de Educação e o Departamento de Esporte e Lazer, premiando não só os que se destacarem nos esportes, mas aqueles que também se destacarem na escola, pois “não basta ser bom de bola, tem que ser bom na escola”, esse se tornou o tema dos próximos anos e também nossa filosofia de trabalho. “Espera-se para os anos que estão por vir que não tenhamos em nossa cidade apenas grandes atletas, mas grandes pensadores, estudiosos e conhecedores do saber” (Wgislainy Resende, secretária de esporte).

BADMINTON  NA  ESCOLA

Objetivos:

·      Ampliar o repertório esportivo, a cultura esportiva e corporal;

·      Conhecer e aprender a jogar o badminton considerando seus fundamentos básicos, regras, equipamentos e habilidades necessárias - mais precisamente o rebater;

·       Proporcionar atividades esportivas diferenciadas do tradicional, entretanto de amplitude importante no cenário esportivo.

Eixo Temático: Esporte

Tópicos e Habilidades (CBC Educação Física de Minas Gerais):

1.         História

1.1.      Conhecer a história de cada modalidade esportiva.

2.        Elementos técnicos básicos

2.1.     Identificar elementos técnicos básicos de cada modalidade esportiva;

2.2.    Executar os elementos técnicos básicos de cada modalidade;

2.3.    Aplicar os elementos técnicos básicos de cada modalidade em situações de jogo.

4.        Regras

4.1.     Conhecer os objetivos das regras de cada modalidade

4.2.    Modificar as regras de acordo com as necessidades do grupo, do material e do espaço;

4.3.    Aplicar as regras em situações de jogo.

8.        Inclusão no esporte

8.2.    Reconhecer as possibilidades corporais de pessoas portadoras de necessidades especiais nas práticas esportivas;

8.3.    Compreender o esporte como espaço de respeito às diferenças;


Ano de escolaridade:

·      6º ao 9º anos.

Tempo de execução:

·      Quatro aulas ou mais, dependendo do nível da turma.

Recursos Materiais:

·      Raquetes, petecas, redes, cordas elásticas, elásticos, giz e equipamento audiovisual.

Obs: Caso a escola não possua os equipamentos oficiais, é possível construí-los com material reciclável ou adaptá-los. As petecas podem ser feitas com uma tampinha de garrafa pet envolvida em meia folha de jornal ou ainda com bolinhas de isopor, palitos e um pedaço de sacola plástica, ou telinhas para mosquitos (que deve envolver os palitos). Já, as raquetes podem ser confeccionadas com cabides de arame e meia-calça. Para tanto, basta fazer o formato da raquete de badminton e colocar a meia, bem esticada, ou então utilizar as mesmas telinhas sugeridas para as petecas.


Flexibilização para os alunos portadores de necessidades especiais:

O desenvolvimento da coordenação motora em alunos com deficiência intelectual pode ser mais lento. Por isso, é importante ampliar o tempo de realização de algumas etapas da sequência e flexibilizá-las de acordo com as habilidades do estudante. Nesse sentido, é importante simplificar as regras da partida ou diminuir a velocidade do jogo. Você também precisa aproximar a prática do badminton à realidade do aluno. Mostre vídeos com pessoas jogando e deixe que o aluno se familiarize com os objetos utilizados na partida antecipadamente. O trabalho em duplas ou em pequenos grupos pode ser muito saudável para o aluno, desde que ele mostre o que é capaz de fazer. O aluno com deficiência não pode ser tratado como "café com leite". E conte sempre com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Desenvolvimento:
1ª etapa:

Inicie a aula com uma rápida introdução das suas expectativas para o dia, que é apresentar um esporte para a turma, o badminton. Faça um diagnóstico do que os alunos sabem sobre o esporte. Eles conhecem esse esporte? Têm alguma ideia sobre como é jogado? Se alguém souber algo, peça que explique aos colegas. Convide, então, a classe a conhecer um pouco desse esporte. Faça registros das informações para que posteriormente se possa verificar o conhecimento adquirido e a vivência do aluno.


2ª etapa:

Exiba um vídeo sobre o badminton. Um bom exemplo. Pesquise outros materiais interessantes para essa apresentação inicial também no site da Confederação Brasileira de Badminton. Depois, pergunte se a garotada identificou os principais elementos do esporte. E as regras? Qual é a estrutura do campo de jogo? Quais os equipamentos necessários para jogar? Como se joga? Quais as habilidades básicas necessárias? Quais as formas mais utilizadas para rebater a peteca? Peça que todos registrem o que aprenderam até então, comparando com os registros feitos anteriormente.
Exemplo de vídeo 1:
Exemplo de vídeo 2:

3ª etapa:

Apresente aos alunos o material utilizado para o jogo. Caso a escola não possua quantidade suficiente para desenvolver a prática, envolva-os no processo de confecção e separação do material. É importante ter um grande número de raquetes e petecas. Se possível, uma raquete para cada aluno.

Prática:

·      Dê início ao primeiro momento de experimentação. Durante 15 minutos de aula, estimule as possibilidades de prática com a raquete e a peteca. Reforce para a turma que, como visto no vídeo, a rebatida é uma habilidade importante a ser desenvolvida e deve ser bastante trabalhada no badminton.

·      Proponha desafios motores como: rebater várias vezes sem perder o controle da peteca, rebater a peteca o mais ato que puder, rebater parado e em movimento, rebater a peteca andando e correndo, na horizontal e na vertical, rebater a peteca um para o outro, por cima da rede etc.

4ª etapa:
·      Divida a turma em duplas, quartetos e sextetos. Peça para os alunos construírem campos de jogo utilizando o giz, as redes e as cordas elásticas. A ideia é que sejam realizadas partidas de badminton na configuração 1x1; 2x2 e 3x3.
·      As regras podem ser adaptadas a partir das necessidades de cada grupo (tamanho do campo, altura da rede, local do saque, e quantidade de jogadores). Neste momento, circule pela quadra e faça interferências para ajudar a turma nos movimentos.
·      Demonstre as formas de rebater, recorde e explique as regras, contribua na estruturação e organização das equipes etc.

Avaliação

Organize uma roda de conversa com o grupo e procure avaliar como foi a vivência. Lembre-se de que uma boa roda de conversa sempre tem boas perguntas.
Alguns exemplos:

A vivência possibilitou jogar badminton? Quais as dificuldades encontradas? Tivemos um bom tempo de prática? O vídeo e as informações iniciais ajudaram a jogar? Vocês conseguiram rebater a peteca com precisão e boa coordenação? O que é necessário para uma boa rebatida?

Boa aula a todos!

Adpatado de Fábio D’Angelo.